José Manuel Anes, conhecido criminalista e antigo presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, viveu momentos de pânico nesta segunda-feira, 20 de outubro. O especialista foi esfaqueado em casa e encontra-se internado no Hospital de São José, em Lisboa, após uma alegada tentativa de homicídio.
O mais chocante deste hediondo crime é que a principal suspeita do crime é Ana Rawson, filha de José Manuel Anes, que já se encontra detida. A investigação está em curso, e as autoridades procuram agora esclarecer as circunstâncias exatas do ataque.
José Eanes sofreu “vários ferimentos e lacerações no abdómen, mãos e pernas, aparentemente provocados por um objeto cortante”, lê-se no comunicado da PJ. Além disso, foram também registados “hematomas nos olhos provocados pelos dedos da suspeita”, o que indica sinais de luta. José Manuel Eanes foi entretanto operado com sucesso e encontra-se fora de perigo.
“Mordidela, arranhões”
Se dúvidas existiam sobre a autora do crime, Ana Rawson fez questão de as dissipar… nas redes sociais. “Eu acho que deixei o meu pai José Eanes sem olhos, mas devem ouvir dizer que ele morreu pacificamente. A mossad sabe limpar cenas (não se esqueçam da dentadura da parte de cima que voou). Da parte de baixo tiro fotos.. o animal..era tinhoso… mas disse coisas interessantes sobre camarate”, escreveu.
“O meu paizinho estava on fire hoje. Finalmente ao fim de quatro anos entrei na casa da Carla Pinheiro e ele entre mordidelas, arranhões – o velho está ainda arrogante – a chamar me p* e a dizer que me odeia, lá disse que tinha uma fortuna paga ao longo dos anos pela Mossad numa conta em nome da Carla Pinheiro”, acrescentou ainda.










