A jurista e antiga vice-presidente da Assembleia da República teve um papel de grande destaque no CDS durante quase duas décadas, exercendo também funções governativas e, mais recentemente, como jurista da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Nos últimos dias, Armando Esteves Pereira, Diretor-Geral Editorial Adjunto do CM, deu a entender que Teresa teria sido maltratada pelo comentador da TVI/CNN e escritor Miguel Sousa Tavares, sem nunca mencionar o seu nome, durante o tempo em que foram casados, entre 2011 e 2017.
Perante os rumores, a família de Teresa Caeiro decidiu reagir agora em comunicado. No texto, os familiares deixam claro que “a Teresa nunca foi alvo de maus-tratos domésticos” e acrescentam: “A família da Teresa lamenta profundamente e repudia os rumores e falsidades que circulam sobre a sua esfera pessoal e privada. A ‘Tegui’, como carinhosamente lhe chamamos, nunca sofreu maus-tratos em casa. A família pede neste momento decoro, contenção e que a sua memória seja respeitada”. A declaração foi assinada pelo pai, pela mãe, pela irmã e pelo filho da ex-deputada, reforçando a necessidade de “honrar a sua memória”.
Recorde-se que Teresa Caeiro tinha 56 anos e, há apenas três semanas, se tinha desfiliado do CDS, por discordância com a atual direção do partido, liderada por Nuno Melo.