Em conversa com Nuno Azinheira, para a revista Nova Gente, Tânia Laranjo refletiu sobre o percurso da filha.
A jornalista recordou: “Ela cresceu nos jornais. O avô era jornalista, Joaquim Queirós, nome grande do jornalismo português. O pai é jornalista (Eugénio Queirós) e eu sou jornalista. Ela saía do colégio e ia para a redação do Correio da Manhã no Porto e ficava ali. Depois, ia jantar connosco“. Segundo Tânia, este contacto diário acabou por marcar o rumo académico e profissional de Francisca.
A profissional dos media admite que sempre incentivou a filha a ter uma alternativa ao jornalismo, mas a vocação acabou por se impor: “Não é que não quisesse que ela fosse jornalista, mas sempre achei, e sempre lhe disse, que devia ter outra formação académica que não o jornalismo, ou seja, ter um plano B. Ela foi para Direito e fez o primeiro semestre, mas queria mesmo ir para jornalismo“.
“Ela é muito segura, é muito parecida comigo. Sabe muito o que é que quer e até onde é que deve ir. Ela tem muita opinião, e acho que é isso que falta no jornalismo: a opinião de sentido crítico. Quando ela entrou, podia achar que tinha entrado por ser a minha filha, sendo certo que ela tem mais currículo do que jovens da idade dela. Para além de ter-se licenciado com 20 anos, ainda fez um mestrado num dos melhores jornais da Europa, o El Mundo. […] A Francisca está aqui por mérito”, acrescentou.
Ao recordar o nascimento, há 24 anos, Tânia Laranjo destacou a presença constante no crescimento da filha: “Obviamente, mudou completamente a minha vida. Eu sou e sempre fui uma mãe muito presente“.