Uma designer de 29 anos decidiu na noite das eleições legislativas avançar com uma petição pública contra o partido de André Ventura. Esta quarta-feira, ela e um pequeno grupo de outras ativistas vão estar frente a frente com os deputados da comissão de assuntos parlamentares.
Foi quando o afilhado de 11 anos começou a trautear canções de apoio ao Chega à mesa de jantar, na noite em que o partido de André Ventura passou a ser a segunda maior força política no parlamento, nas eleições legislativas de 18 de maio, que Susana começou a pensar em como agir. “Aquilo gelou-me o sangue.” Não queria passar pelo que a avó passara, pelas adversidades da ditadura de que ouviu falar em casa. “Senti nesse momento que estávamos a caminhar para um lugar.
Um “movimento” composto maioritariamente por mulheres está a tentar levar a proposta de ilegalização do partido português Chega ao Parlamento, com uma das suas membros a notar a “justiça poética” na composição do grupo.
O movimento em questão, cuja designação exata não é especificada nos snippets de pesquisa, ganhou destaque por procurar a ilegalização do partido liderado por André Ventura, argumentando contra as suas posições políticas, nomeadamente as relacionadas com a comunidade cigana e outras minorias.
A citação “Há aqui uma justiça poética, por sermos quase todas mulheres” reflete o facto de o movimento ser predominantemente feminino e de se opor a um partido frequentemente acusado de posições misóginas ou discriminatórias. O grupo pretende que a Assembleia da República discuta a possibilidade de banir o Chega, um processo complexo que, em Portugal, envolve instâncias judiciais superiores como o Tribunal Constitucional.








