Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão mais novo, André Silva, de 25 anos, viajavam do Porto para apanhar um ferry em Santander, no norte de Espanha, para Inglaterra. O internacional ia apresentar-se no Liverpool para iniciar mais uma época ao serviço dos ‘The Reds’, mas como havia sido desaconselhado pelos médicos de viajar de avião, a opção encontrada foi fazer a viagem de Portugal para Inglaterra de carro.
Os dois irmãos, filhos de Isabel e Joaquim Silva, seguiam num Lamborghini, alugado no Reino Unido, quando a viatura chocou contra o separador central ao quilómetro 65 da A52 na província de Zamora, Espanha, a poucos quilómetros da fronteira portuguesa, e se incendiou.
A tragédia deu-se na passada quinta-feira, 3 de julho, e logo nesse dia as marcas dos pneus no asfalto apontavam para uma travagem brusca e para um suposto rebentamento de pneu, esse seria até, segundo as autoridades que estiveram no local, o motivo provável do acidente.
Agora, os primeiros indícios da investigação levada a cabo pelas autoridades espanholas, segundo avança o El Mundo, apontam que as causas do acidente fatal terão sido um problema no pneu e excesso de velocidade. Além disso, também foi possível determinar qual dos dois irmão ia a conduzir no momento do embate.
Visto o carro ter ficado totalmente destruído pelas chamas, foi pedido aos familiares que descrevessem os pertences de Diogo Jota e André Silva de forma a determinar a identidade e também a posição que os dois irmãos ocupavam nos veículos. Assim, as autoridades conseguiram perceber que era Diogo Jota que estava ao volante.