Segundo a agência Lusa, a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, adiantou que das 38 pessoas envolvidas no acidente, 15 morreram na quarta-feira e outras duas durante a noite, elevando para 17 o número de vítimas mortais. Há ainda 21 feridos.
Os feridos são 12 mulheres e sete homens, com pelo menos dez nacionalidades confirmadas. Entre elas, contam-se quatro portugueses, dois espanhóis, um coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino. Quatro vítimas ainda não foram identificadas.
As vítimas mortais, sete homens e oito mulheres, são todas adultas, incluindo cidadãos estrangeiros, mas a informação detalhada sobre a sua identidade será validada e divulgada pelo Ministério Público.
De acordo com o Hospital de São José, entre os feridos chegou uma criança de três anos com ferimentos ligeiros, que foi transferida para o Hospital D. Estefânia por precaução. A mãe, grávida, deu entrada no mesmo hospital com ferimentos ligeiros e foi depois transferida para a Maternidade Alfredo da Costa. O pai da criança morreu no acidente.
Os trabalhos de socorro no local envolveram 60 elementos do Regimento Sapadores Bombeiros, apoiados por 15 viaturas e 19 ambulâncias. Participaram também o INEM, várias corporações de bombeiros voluntários, a PSP, a Polícia Municipal e o Serviço Municipal de Proteção Civil.
Foi ainda instalado nas imediações um centro de apoio psicológico coordenado pelo INEM, para acolher familiares e amigos das vítimas.
As operações de perícia e investigação continuam no terreno, envolvendo a Polícia Judiciária, a PSP, a Autoridade para as Condições do Trabalho, a Carris, o Regimento Sapadores Bombeiros e o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Ferroviários.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, determinou a suspensão imediata do funcionamento dos ascensores da Bica, do Lavra e do Funicular da Graça até que seja realizada uma inspeção de segurança.