A análise de Jorge Coroado ao jogo entre o Benfica e o Famalicão está a gerar discussão, especialmente no que toca ao lance do penálti que resultou no primeiro golo das águias. Para o antigo árbitro internacional e atual comentador no Jornal O Jogo, a decisão de assinalar grande penalidade foi indevida.
Coroado defende que o defesa Justin de Haas não cometeu infração sobre Nicolás Otamendi, argumentando que foi o jogador do Benfica quem procurou e forçou o contacto. Na sua perspetiva, tratou-se de uma simulação.
Pontos de Controvérsia
A opinião de Coroado contrasta fortemente com a de outros analistas de arbitragem, como Jorge Faustino e Marco Ferreira, que, na sua maioria, consideraram a grande penalidade bem assinalada. Estes especialistas argumentam que o movimento do cotovelo de De Haas, ainda que numa disputa de bola, foi negligente e atingiu a cabeça de Otamendi, justificando a intervenção do VAR e a marcação do castigo máximo.
A divergência de critérios entre os diferentes comentadores tem alimentado o debate sobre a consistência das decisões de arbitragem no futebol português, com o lance a ser o principal destaque das análises pós-jogo no Tribunal O Jogo.





